É hábito dizer que as mudanças precisam de uma ou várias
gerações para se fazerem sentir. De 2009 até hoje só passaram 9 anos, o que em
termo de mudança da sociedade é quase nada! Mesmo assim se não insistirmos na
inclusão a todos os níveis ela não vai acontecer. A tendência para continuar a
proteger ou considerar as pessoas com deficiência como “coitadinhas” tem raízes
profundas. Continuar a fazer campanhas que apelam ao coração para ajudar em vez
de exigir o respeito pelos seus Direitos, ainda tem muitos adeptos. É mais
fácil largar uns tostões do que reconsiderar a forma como vemos e lidamos com a
deficiência dos outros. Porque com a inclusão é disto que se trata: uma nova
forma de lidar com a pessoa que está com uma deficiência. Dar a esta pessoa a
oportunidade de ter um lugar na sociedade como qualquer outra. Não por
caridade, não por responsabilidade social das empresas mas SIM porque como
qualquer pessoa tem Direitos inscritos na Constituição. É muito importante
nesta altura do Natal ou até como já o foi no início de dezembro, pela ocasião
do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, lembrar que o ser diferente é
a norma, que a igualdade é dos Direitos e Deveres e que a equidade é tratar
todos segundo as suas necessidades.
Acabamos enunciando as bases para uma sociedade cada vez
mais inclusiva que passará por cada um de nós na maneira como iremos aceitar a
diferença e praticar a igualdade e a equidade.
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