quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

(RE) Validação do nosso trabalho de sensibilização

Encontramos no artigo, do qual reproduzimos um extrato, um novo apoio ao trabalho que desenvolvemos para promover uma mudança de atitudes.

Comportamentos (des)adaptados: causa ou efeito da
deficiência mental?
Maria Isabel Santo de Miranda Cunha
Camila Maria Ferreira Costa
Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti e E.B. 2, 3 de Lordelo
in http://repositorio.esepf.pt/bitstream/handle/10000/76/Cad_5ComportamentosDesadaptados.pdf?sequence=1

Introdução
A deficiência mental, enquanto problemática, tem sido
perspectivada não só através de uma dimensão biológica,
mas essencialmente comportamental e social. De facto,
as mudanças, operadas ao nível das sucessivas conceptualizações,
efectuaram-se sempre no momento em que
a própria sociedade procurou promover uma integração
social da pessoa com deficiência mental. Assim, os preconceitos
e as atitudes de ridicularização e de desprezo
deram lugar a uma situação de aceitação social, tornando
as pessoas, com este tipo de deficiência, membros
válidos da sociedade.
Apesar desta significativa evolução, a plena aceitação
ainda se encontra longe de ser alcançada. Pois, a adopção
de comportamentos desadaptados por parte de indivíduos
com atraso mental reduz tal esforço, conduzindo a
uma certa exclusão social.
No entanto, poder-se-á fazer algo para tornar exequível
uma maior inclusão da pessoa com deficiência mental,
no contexto social envolvente. Para isso, é imprescindível
proceder a novos saberes relativos a esta problemática,
nomeadamente o conhecimento das limitações
existentes na funcionalidade dessa pessoa ou criança e a
sua relação com a manifestação de comportamentos
desadaptados, perante as exigências sociais.
Conclusão
Contudo, é ainda necessário tecer algumas considerações
finais. Neste sentido, importa exaltar a ideia de que
a partir do momento em que a sociedade tomar consciência
das implicações da deficiência mental no comportamento,
adoptará uma postura diferente perante a
criança com este tipo de atraso.
Assim, a mudança de mentalidades tem de ir no sentido
de ver a criança com deficiência mental como uma igual
entre os seus pares. Esta postura revolucionará atitudes,
expectativas pessoais e sociais, mas fundamentalmente
as relações sociais.
Em suma, não basta modificar as atitudes e os comportamentos
evidenciados pelas pessoas com deficiência
mental, mas essencialmente os mesmos verificados
pelos restantes membros da sociedade
.”

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